mandag den 11. februar 2013

VAMO-NOS AO CAVALO OU CONTINUAMOS A COMER VACAS? CÁ POR MIM E POR MEUS BOIS VAMO-NOS ÀS MOITAS QUE POR ENQUANTO INDA NÃO LEVAM IVA

Começa a ser mais fácil comer corned beef de cavalo que é agri-doce e de gosto achinesado ou comer cão que comer um animal que como Pinho dizia era humano e logo tinha cornos
Logo abaixo o canibalismo das nossas e vossas vacas sagradas pelos vossos bois e bóis
Bói qué bói não come vaca come só gente  decente
sempre foi mais fácil discutir o destino dos servos da gleba e dos seus cachorros ou da última moda ou jogo da foot alidade ou futilidade ou outro castro qualquer de celebridade duvidosa do que intervir eficazmente no futuro de um país, pois um país em termos geológicos é uma cousa de lenta construção e de rápida ocupação por faunas e floras emergentes e divergentes que se extinguem e evoluem mercê de coisas tão ténues como o famoso clima britânico

Portugal como país económico-social não tem um problema financeiro, tem um problema demográfico e um problema de construção social assaz recente, provavelmente é posterior à última glaciação da serra estrelada
Portugal não sofre de um problema económico, adoptou por vício e por laxismo digamos mesmo mais por preguiça um modelo económico para sacar uns cobres dos parentes ricos, algo muito vulgar na tragicomédia portuguesa, pois Portugal não é um problema político é um problema de apolitismo agudo por 90% da população que aí fez ninho ou migrou para paragens com mais substância.
A este Portugal que alguns veêm hoje, outros no amanhã passado e outros em passos e paços espaçados e já há algum tempo a este putigal chegou um problema aparentemente, poderíamos chamar-lhe talvez o problema CGTP versus precários ou o problema velhadas senis versus juventude quarentona desocupada ou vulgo garotos ou o problema da Primavera em greve à portuguesa mas chamemos-lhe por bem da nação ou da noção de nação “um problema democrático”.

Como assim um problema democrático, escreveu um dos laxistas da geração perdida que nasce todos os séculos num país a sério e nasce todos os fins de semana nos restantes menos sérios.

como assim um paese serium?
 Não é Portugal sério? não é ele uma democracia plutocrática oligárquica, com liberdade de expressão para todos e processos penais expeditos para quem abusa de tais liberdades?
 não tem ele, partidos políticos blocos, uniões, ligas de amigos, ong’s, omg’s, cidadãos auto-mobilizados, cidadãos para que te quero e juntas de freguesia que têm quase 1 milhão de fregueses?

e não tem ele, o tal país, eleições livres em que participam quase 60% dos animais com direito a botar votos?
claro que Sim tudo isso é verdade, mas o que é a verdade?

Mas essa ou esta ou mesmo aquela banalidade esconde uma boa metade da verdade que ninguém sabe muito bem o que é, ou seja esconde 50% de qalquer coisa e revela os restantes 50% assim:
a de um país que ainda não se livrou dos seus medos, aparentemente o maior dos quais é o medo de existir nem se sacudiu das suas estruturas senhoriais sendo que cada um nesse tal país é um senhor o que torna muito difícil exercitar-se o poder senhorial

por exemplo nos velhos tempos o phoder senhorial phodia à vontadinha e às claras exercer-se sobre qualquer servo ou serva como contam os annaes em Pedros crus com escudeiriços cus
mas devido ao excesso de domínios senhoriais agora o phoder exerce-se às escuras pois em regime republicano são todos cegos e amanham-se pelo tacto e pelo con tacto…
 voltarei paradoxalmente devido ao tacto dos con’s
e às vacas sagradas que querem ser comidas sem cavalo nem ovos a cavalo
racistas das vacas meu SE O CAVALO SABE A VACA, A VACA DÁ PRA INJECTAR NA VEIA?